Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria…
. Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho…
Cai neve, cai neve Cai neve,
na Serra da Estrela além
É branca, leve e fria
A neve que a Serra da Estrela tem
Sim Serra da Estrela
É longe, é alta, além
Não pode ir lá ninguém
Mas eu um dia
Com a minha fantasia
Peço à dona ventania
E ela me há-de levar
Pelo ar
Além
A ver a neve
Que Serra da Estrela tem.
Cai neve, cai neve
Cai neve no jardim
Branquinha cobre o chão
Então, tudo é branquinho assim.
"Quim"
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Casteleiro-nevado um regresso ao passado, que saudades! já que ao ver o madeiro com neve, recordei belos tempos de criança, brincadeiras inesqueciveis em volta do madeiro a bater com um grande masso de madeira, isso não o impedia de arder para aquecer o menino na noite de Natal. E beber uns copos ou assar umas chouriças que bom! Trazer outra vez à memória, essas lindas noitadas! Os rapazes movidos de um sentimento tradicionalista, que nunca esqueceram, juntam-se e lá vão campo fora em tractores (antigamente iam com juntas de bois) a fim de arrancarem o madeiro (grossos e volumosos troncos velhos) O entusiasmo domina todo aquele punhado de gente sã, desde que se começa a cortar o madeiro, carregá-lo para cima dos tractores e pô-los em movimento.
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