A Serra da Opa

Fica nos limites do concelho de Penamacor com o concelho do Sabugal. O seu cume marca parte do limite entre a Beira Baixa e a Beira Alta, mas não se enganem: a serra da Opa até nem é muito alta e estando em boa forma trepa-se bem pelo próprio pé, sem necessidade de especiais adereços. Um cantil cheio trazido de casa e um cajado de ocasião escolhido já a caminho podem ajudar. No cimo talvez encontre como bónus as ruinas de alguns castros de antanho. De lá do alto poderá disfrutar de belas vistas para o Casteleiro, Moita, S. Estêvão, Vale, Meimoa,Benquerença mas também, espreitando para Norte, a silhueta de Sortelha, a Sera de São Cornélio, a da Gardunha e para Oeste a Estrela e o vale da Cova da Beira, para leste a Malcata e um vislumbre da Serra da Gata, já em Espanha. Vale a pena subir à Serra da Opa, em Sortelha à Serra de São Cornélio,vale sempre a pena subir a uma montanha.

sábado, 18 de junho de 2011

Aromas e Sabores de Portugal


A Beira Interior goza de uma longa tradição vinícola e queijeira.
A paisagem serrana e o clima agreste com invernos frios e verões quentes e secos caracterizam esta região vitivínicula. As vinhas estendem-se por solos arenosos de origem granítica ou xistosa, produzindo vinhos de grande exuberância aromática, elegância e frescura.


Também características da Beira Interior são as zonas de pastagem entre a Serra da Estrela e a Serra da Gardunha, onde se produzem queijos de elevada qualidade [com/sob] denominação de origem protegida.


2.5 Vinhos de Belmonte Lda. situa-se no concelho de Belmonte e nasceu da vontade de cinco sócios viticultores. A sua área de produção vitícola estende-se por duas freguesias. Os cinco sócios e as duas freguesias estão, assim, na origem do nome da sociedade e da primeira marca de vinho.


A BeiraLacte, Lacticínios Artesanais da Beira Baixa Lda, é uma unidade de produção artesanal de queijo situada no concelho do Fundão, em plena região demarcada dos queijos da Beira Baixa. Os seus proprietários descendem de famílias queijeiras da região da Cova da Beira, e produzem queijo desde 1981, aliando os modernos padrões de controlo de qualidade, à arte esaber de gerações.


Nos dias 10,11e 12 de Junho, decorreu no Casteleiro, a segunda edição da Festa da Caça,


Três dias de Festa, três dias com as ruas do Casteleiro apinhadas de gente, três dias de reencontro com amigos que quiseram marcar presença, três dias em que o habitual silêncio não se fez ouvir!
O objectivo foi mais uma vez atingido: realizar um evento atractivo, com um programa de qualidade, capaz de dinamizar a aldeia e atrair visitantes.


A organização e logística dos três dias de Festa representou igualmente um esforço assinalável de meios humanos a quem temos de agradecer.




António José Marques, presidente da Junta de Freguesia do Casteleiro, distribuiu aos caçadores interessados uma licença para caçar gambuzinos e um saco, equipamento fundamental para caçar a espécie em questão.



Já miúdos e graúdos se preparavam para percorrer a aldeia em busca dos afamados bichos, quando estes apareceram, espreitando às esquinas, por detrás das árvores ou dos carros estacionados, avançando a medo, procurando evitar sobretudo os ataques da pequenada que, de saco aberto, foi ao seu encontro para os apanhar.



O teatro de rua, percorreu as ruas do casteleiro, contagiando de alegria toda a aldeia, cujos Casteleirences assistiam felizes a este momento. Aos actores na pele de gambuzinos e de calçadores juntaram-se depois dois bicharocos especiais, uma espécie de gambuzinos gigantes que deram uma nova dinâmica ao espectáculo. Esta actividade diferente, foi a  grande novidade da 2ª edição da Festa da Caça do Casteleiro, e de novo trouxe ao Casteleiro inúmeras actividades de música, desporto e lazer.